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sexta-feira, 28 de junho de 2013

Por que emagrecer?

Olá, Amores!
Tenho percebido em meu consultório que muitas pessoas não sabem onde se apoiar para manter a vontade de emagrecer ou até mesmo para iniciar o emagrecimento.
Já sabemos que não há fórmula mágica nem milagre nem segredo para emagrecer. Quem deseja viver mais e melhor tem que apostar no tripé atividade física, alimentação equilibrada e menos estresse. 
Sei que o difícil é passar da teoria para a prática. Mesmo sabendo que comer mal, ficar acima do peso, estar sob constante pressão, fumar e não praticar nenhuma atividade física multiplicam o risco de doenças como o infarto e o câncer, a maioria das pessoas não consegue abandonar esses hábitos, pois provavelmente estão muito enraizados. Não basta reconhecer que são nocivos para conseguir abandoná-los. Muitas vezes é indispensável uma orientação especializada para a mudança acontecer.

A pergunta é realmente esta: Por que emagrecer? 

Nossa mente é preguiçosa e para isso cria hábitos com o intuito de gastar menos energia e menos tempo quando é necessário repetir um comportamento. Por isso que tomamos banho da mesma maneira, fazemos o mesmo caminho para o trabalho, comemos da mesmo modo, etc.
Quando surge a ideia de querer emagrecer nossa mente pensa: Por que mexer nisso? Como o que quiser, quanto quero, da forma que quero, sem me preocupar. Com o novo pensamento de emagrecer ela terá que criar outra maneira de se alimentar, elaborar novos rituais, e isso vai lhe dar muito trabalho. Então o que ela faz? Tenta sabotar a ideia do emagrecimento mentindo para a pessoa.
Lança o pensamento de que o corpo está bom, bonito, que ela trabalhou demais naquele dia e merece comer uma guloseima fora de hora. Emite também o pensamento de que a pessoa está cansada e que repouse, prometendo que no dia seguinte ela caminhará em dobro.
Esses pensamentos fazem com que a pessoa acredite que tudo isso é verdade e confirma as promessas da mente. "Eu mereço comer um doce agora ou hoje eu descanso e amanhã caminharei em dobro".

A falta de atenção no objetivo afasta a determinação. É necessário então arranjar razões fortes para emagrecer. Como as pessoas são diferentes, cada um deve analisar em que setor de sua vida o emagrecimento será mais útil, ou seja, saúde, vaidade, família, trabalho, financeiro, social, relacionamentos, sexo, vestuário, atividade física, esportes, entre outros.


A vontade está dentro de cada um, mas ela tem que ter uma razão bastante forte para ser desencadeada e sustentada. Descubra sua razão e bom emagrecimento.

Você Quer, Você Pode, Você Consegue!

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Qual é o seu peso ideal? Calcule seu peso ideal pelo tamanho da ossatura.

Olá, Queridos!
Costumo escutar algo como "Tenho ossatura larga, por isso não emagreço". Geralmente isso é apenas uma desculpa. Evite se enganar, seja realista!
Antes de descobrirmos se a sua ossatura é grande, média ou pequena, vamos descobrir qual é o peso indicado para uma pessoa da sua altura usando a seguinte fórmula:
Peso ideal = 45,5 kg + 2,3 kg para cada 2,54 cm acima dos 152,4 cm

Exemplo para uma mulher de 1,60 m, subtraia sua altura de 152,4: 
160 -– 152,4 = 7,6

Então, divida o resultado por 2,54: 7,6 / 2,54 = 2,99

Agora, multiplique por 2,3: 2,99 x 2,3 = 6,88

Enfim, para obter seu peso ideal, some o resultado a 45,5: 45,5 + 6,88 = 52,38 kg

Ou seja, uma mulher de 1,60 m deve pesar em torno de 52, 4 kg.

De fato, a nossa ossatura pode ser leve ou pesada. Pesquisadores já reconhecem que quem tem um esqueleto maior pode adicionar até 4,5 kg à sua massa. Agora, para determinar a sua estrutura óssea, com uma fita métrica, meça a circunferência do seu pulso, logo acima daquele "ossinho". Anote o resultado em centímetros.

Se você mede menos de 1,57m
Pequena: Pulso com menos de 14 cm
Média: Pulso entre 14 e 14,5 cm
Grande: Pulso com mais de 14,5 cm
Se você mede entre 1,57m e 1,65m
Pequena: Pulso com menos de 15,25 cm
Média: Pulso entre 15,25 e 15,85 cm
Grande: Pulso com mais de 15,85 cm
Se você mede mais de 1,65m
Pequena: Pulso com menos de 15,85 cm
Média: Pulso entre 15,85 e 16,5 cm
Grande: Pulso com mais de 16,5 cm

Então, pegue o valor obtido no peso ideal e ajuste de acordo com a seguinte escala: 2,5 a 4,5 kg a mais se você tem ossatura grande e 2,5 a 4,5 a menos se tem estrutura pequena. Pronto, você chegou a um valor, mas ainda há duas considerações importantes sobre a sua atual composição corporal, que falaremos em outro artigo.


Lembre-se que esse é somente um parâmetro para definir o peso ideal, portanto, não é determinante!

segunda-feira, 10 de junho de 2013

O QUE EMAGRECE MAIS: MUSCULAÇÃO OU AERÓBICOS?!

Olá, Amores!
Quando se fala em gastar calorias, você pensa nos exercícios aeróbicos, não é verdade? E isso não está errado, mas existe uma diferença entre gasto calórico e emagrecimento. 
O emagrecimento se dá pelo déficit de calorias durante o dia, e gasto calórico é a queima de calorias promovida pela aceleração do metabolismo causada, por exemplo, pela atividade física.
A contribuição dos exercícios físicos em geral para o processo de emagrecimento decorre do aumento no gasto calórico diário e do estímulo ao metabolismo. 
Ao comparar sessões de intensidade digamos “equivalentes”, pode-se observar que o treinamento aeróbio chega a atingir um gasto energético por unidade de tempo 30% maior que o treinamento de força. Isto nos levaria a concluir que os exercícios aeróbios são mais eficazes para o emagrecimento. Porém, há outros fatores a se considerar do que apenas o gasto calórico durante o exercício. 
O que muitas pessoas não sabem é que após o exercício, as taxas metabólicas do organismo não retornam imediatamente aos níveis de repouso.
O exercício físico promove alterações fisiológicas, como a elevação da temperatura corporal, o refluxo sanguíneo e de fluídos corporais, aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial, danos teciduais, e alterações hormonais. 
Durante a recuperação aumenta a necessidade do organismo por oxigênio. Isto é, mesmo com a interrupção do exercício, o corpo continua consumindo oxigênio, e isto leva à continuidade do gasto calórico. Ou seja, você continua "queimando" calorias. 
No caso dos exercícios com pesos, além desses efeitos, ocorre o aumento da taxa metabólica basal devido ao aumento da massa muscular. 
Quando uma pessoa realiza exercícios aeróbios ocorre maior mobilização de gordura durante a atividade. Durante exercícios anaeróbios, a produção energética depende quase que exclusivamente da fosfocreatina e do glicogênio. Porém, o tipo de substrato energético mobilizado durante os esforços parece não ter muita importância no processo de emagrecimento, visto que ocorre interconversão metabólica entre eles no período pós-exercícios. 
No entanto, os exercícios anaeróbios propiciam emagrecimento no período pós-exercícios, quando toda atividade metabólica de síntese proteica e glicídica ocorrem às custas de energia aeróbia proveniente, na sua maior parte, dos ácidos graxos do tecido adiposo. 
Algo que pode ser mal interpretado é que o aumento de massa muscular pode compensar em peso a diminuição do tecido adiposo. Nesse caso, deve-se ter a consciência de que a composição corporal está mudando favoravelmente no sentido da saúde, da aptidão física e da modelagem do corpo. 
Por isso conclui-se que, NÃO IMPORTA SE VOCÊ FAZ MUSCULAÇÃO OU AERÓBICOS PARA EMAGRECER, O IMPORTANTE É SE MEXER, GASTAR CALORIAS!
No final, a soma do gasto calórico total é o que vai resultar no processo de emagrecimento, mas nunca se deve esquecer que os benefícios dos exercícios resistidos e aeróbios para saúde são específico de cada um, por isso o IDEAL É PRATICAR OS DOIS para se obter todos os benefícios na saúde além do emagrecimento (aumento da mineralização óssea, aumento da massa muscular, aumento do consumo de oxigênio e capacidade aeróbia, alteração dos perfis lipídicos sanguíneos, baixa das triglicérides sanguíneos, fortalecimento dos tendões e articulações, redução da pressão arterial, maior auto-estima, menores índices de depressão, etc).
Mexa-se, Cuide-se, Ame-se, Você Merece!

quarta-feira, 5 de junho de 2013

VOCÊ SABE O QUE É ALIMENTO LIGHT, DIET E ZERO? ENTENDA AS DIFERENÇAS!

Olá, Queridos!
Você sabe a diferença dos alimentos diet, light e zero? 
Bebida zero, pão light, chocolate diet... São tantas as ofertas desses alimentos no mercado, que na hora da compra você pode ficar confuso e não saber diferenciá-los! 
Qual a melhor escolha para quem quer emagrecer? E para os diabéticos, qual o mais indicado? 
O alimento diet é isento de determinado ingrediente em sua composição, sendo desenvolvido para atender indivíduos com necessidades específicas. São pessoas que precisam de alimentos que eliminam ou substituem algum componente, como o açúcar (no caso dos diabéticos), o sal (para os hipertensos), o glúten (para os celíacos) ou a gordura (para quem tem colesterol alto).
É comum que o diet seja usado com o objetivo de emagrecer, mas é preciso ficar atento, pois, às vezes, o valor calórico desse item não é menor do que o da versão convencional! 
Há casos de produtos que não contêm açúcar, porém apresentam maior quantidade de gordura e, consequentemente, seu teor calórico é superior ao da receita original. 
Muitas vezes também os diet têm menor quantidade de açúcar, mas possuem muito sódio em sua composição. Por isso, eles devem ser consumidos apenas quando houver necessidade! 
Para acertar na escolha, preste atenção às informações do rótulo. Apenas a inscrição diet escrita na embalagem não é suficiente - a substância que foi retirada ou substituída na fórmula também deve estar especificada. 
Já o alimento light é o produto com redução no valor calórico ou na quantidade de algum ingrediente da sua composição. Não é preciso que ele tenha isenção total de certo componente, basta uma diminuição de, no mínimo, 25% de calorias ou de qualquer outro nutriente (por exemplo, açúcar ou gordura) em comparação à versão convencional. Ele é indicado para consumidores saudáveis, mas que buscam bem estar, manutenção da saúde ou querem emagrecer. 
É importante, no entanto, estar atento às informações do rótulo: o produto ao qual o light é comparado deve ser mencionado na embalagem. E lembre-se de que o consumo exagerado de um alimento light pode resultar na ingestão de uma quantidade igual ou até superior de calorias, quando comparada ao consumo moderado de algo não light. Sendo assim, não exagere na dose! 
Os produtos zero não possuem muita diferença quando comparados aos produtos diet, ou seja, há uma isenção em algum dos seus componentes nutricionais, que podem ser açúcar, sal, proteínas ou gorduras. O ideal é sempre prestar atenção no rótulo para descobrir a que redução ele se refere. Muitas vezes, o lançamento de um produto zero pode ser mais jogada comercial do que efetivamente uma inovação! 
O iogurte natural, por exemplo, é light porque tem seu teor de gordura reduzido e zero, ou diet, porque não tem açúcar. 

Os alimentos light são os mais indicados para quem quer emagrecer, por isso, uma mistura de light e zero é uma ótima pedida. Portanto, antes de sair por aí enchendo o carrinho de produtos zero, lembre-se que cada caso deve ser avaliado individualmente por um especialista!