Bom Dia, Amores!
Deste o início da vida, ainda na primeira
infância, por necessidade de fazer de nós criaturas civilizadas, nossos pais
cuidadosamente vão enchendo o saco das negatividades. São as críticas, os nãos,
as repreensões ou repressões, em que sempre se salientam nossos erros. Os
acertos e façanhas, esforços e vitórias parecem não receber a mesma atenção.
Por
uma questão cultural, os acertos são vistos como obrigações das crianças e
jovens, e, como não são louvados e levados em conta, o saco das positividades
vai ficando vazio. Com o tempo, nossos erros passam a ser o ponto de referência
para todas as coisas. E isso é desastroso numa personalidade em formação.
Querendo nos fazer fortes, nos enfraquecem, acentuam em nós apenas erros,
fracassos e desacertos.
Claro
que os pais sempre agem com boa intenção. É no louvável intuito de nos ajudar que nos atrapalham tanto. A criança faz
cinco coisas certas e os pais, quando tinham de ficar esfuziantes, parece que
tem um bloqueio para elogiar. Às vezes a criança precisa fazer oito ou mais
acertos, daqueles muitos bons, para então, aí sim, receber um elogio - ainda
que fraquinho...
Mas
se, depois de tantas coisas certas, cometer um único erro, recebe uma baita
bronca com todas as letras.
Fica difícil para a criança suportar esse desequilíbrio e manter em evolução o seu caráter de vencedora. Um exemplo nítido é a entrega do boletim escolar. O jovem chega em casa com as notas da escola. Conseguiu notas boas na maioria das matérias, mas uma delas, apenas uma nota baixa, faz o pai se aborrecer muito. O pai esquece que no mesmo boletim existem outras oito notas altas. Mas o elogio não vem.
Dessa maneira o pai enche o saco das negatividades de seu filho, que, depois de dez, quinze minutos, estará realmente com o saco cheio.
Fica difícil para a criança suportar esse desequilíbrio e manter em evolução o seu caráter de vencedora. Um exemplo nítido é a entrega do boletim escolar. O jovem chega em casa com as notas da escola. Conseguiu notas boas na maioria das matérias, mas uma delas, apenas uma nota baixa, faz o pai se aborrecer muito. O pai esquece que no mesmo boletim existem outras oito notas altas. Mas o elogio não vem.
Dessa maneira o pai enche o saco das negatividades de seu filho, que, depois de dez, quinze minutos, estará realmente com o saco cheio.
No
mundo, a ordem é falar mal. Todos derrotam todos, todos anulam todos - o que
pode restar para oferecer a não ser a amargura e o sofrimento da derrota que
nos impingiram desde crianças? Se você tem uma bacia com abacaxis, como vai
poder dar uma maçã? Ninguém dá o que não tem. Mas não podemos sair por aí
apenas dando o que nos deram. Temos de reciclar isso tudo.
De um
lado, o saco das negatividades passa a vida transbordando; de outro, o saco das
positividades fica sempre magrinho, quase vazio. O que falta em nossa sociedade
é o exercício do elogio, que encheria o saco das positividades. Mas quem
elogia? Quase ninguém! Portanto, não se recebe elogio. E, se não se recebe
elogio, não se elogia. Somente a crítica tem lugar de destaque em nossa
sociedade. E assim caminha a humanidade...
Há
que se inverter esse processo de derrota e injetar na sociedade um elemento de
progresso e de conquista. Cada vez que você elogia uma pessoa é um estímulo
para ela viver e um incentivo a fazer com que queira repetir o ato que lhe
trouxe conforto e gratidão. Esse pequeno contaminado por tal vírus é positivo e
estimulante. E é preciso coragem, porque o elogio implica lançar a pessoa para
cima e às vezes ela pode subir mais alto que você; porém, se você ficar
preocupado com o fato de que ela vai mais alto, é porque você mesmo se colocou
num nível muito baixo.
O
elogio é um ato de desprendimento e de confiança em si mesmo. Quem se sente
superior elogia muito; quem se considera para baixo fica mais cioso desse ato
de glória; quem nunca elogia talvez nem se encontre mais.
O
elogio talvez seja o ato de maior força na sociedade e deveria ser mais usado.
Em qualquer lugar, é fulminante. Seja em casa, seja na empresa, seja na escola.
Se alguém começar a exercer mais o ato do elogio, pode passar a ser um ímã em
qualquer ambiente - todos querem ficar ao seu lado.
A
felicidade, na verdade, está no fato de as pessoas tirarem o maior proveito das
ocorrências do dia-a-dia, salientando ao máximo as coisas boas que acontecem e
menosprezando as coisas ruins. A felicidade está na nota que se dá a cada
coisa.
Se
você dá nota alta a um acontecimento ruim, claro que vai sentir-se mal, mas se
der notas altas somente a coisas boas, viverá sempre feliz. As pessoas
positivas são otimistas porque conseguem otimizar a positividade.
O resgate que fazemos com as pessoas está muito dentro desse contínuo encher o saco da positividade, salientando as inúmeras vitórias que conquistam no seu dia-a-dia de trabalho com o corpo. Serão tantas as vitórias em seu treinamento que essas ocorrências enchem o saco outrora vazio.
O resgate que fazemos com as pessoas está muito dentro desse contínuo encher o saco da positividade, salientando as inúmeras vitórias que conquistam no seu dia-a-dia de trabalho com o corpo. Serão tantas as vitórias em seu treinamento que essas ocorrências enchem o saco outrora vazio.
O
negócio é encher o saco de seus filhos, encher o saco de seus alunos, encher o
saco de seu vizinho, encher o saco de todo mundo. Mas o esforço é no sentido de
encher o saco certo. Encham o saco de seus funcionários e percebam como eles se
tornam mais eficazes e felizes. Cara feia, mau humor, críticas em demasia só
vão encher o saco errado.
Por
isso, quando perguntam por que meus pupilos vão sempre ao encontro do sucesso,
eu respondo: "Porque eu encho o saco de todos eles..."
Este texto foi retirado, na íntegra, do livro A SEMENTE DA VITÓRIA,
de autoria de Nuno Cobra, 29a. Edição - Editora Senac - São Paulo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário