Olá, Amores!
Um dos assuntos mais comentados nas academias é sobre tomar suplementos.
Provavelmente, você que quer emagrecer já deve ter
experimentado uma infinidade de produtos com essa promessa...
Chitosana, chá verde, chá branco, chá vermelho, óleo de
cártamo, óleo de coco, óleo de linhaça, pholiamagra, termogênicos, CLAs,
picolinato de cromo, shakes, pílulas... ufa!!! Produtos para emagrecer?!
Milagres?!
Existem hoje no mercado inúmeros produtos que prometem auxiliar
na queima de gordura, mas na verdade poucos são realmente efetivos. E mesmo
aqueles considerados como efetivos, só funcionarão com o acompanhamento de uma
dieta precisa (hipocalórica) e de um treinamento bem elaborado (que proporcione
um gasto energético suficiente)... Caso contrário, a utilização de suplemento será total perda de tempo e dinheiro!
Afinal, convenhamos… Se suplementos funcionassem, com
centenas deles espalhados em todo lugar, não teríamos uma parcela enorme da
população com sobrepeso ou obesa! Divulgado no dia 16/05/2012,
o relatório “Estatísticas Mundiais de Saúde 2012” , da Organização Mundial
de Saúde (OMS) afirma que a obesidade é a causa de morte de 2,8 milhões de
pessoas por ano. “Hoje, 12% da população mundial é considerada obesa”, disse o
diretor do departamento de estatísticas da OMS, Ties Boerma.
Percebe o potencial que esta clientela tem para a indústria
do emagrecimento?!
Há programas de emagrecimento que prometem resultados rápidos
e fáceis, ou que prometem resultados permanentes. Porém, sem mudanças no seu
estilo de vida, qualquer propaganda que diz que você pode emagrecer
sem diminuir o consumo de calorias e/ou aumentar seu nível de atividade física
está vendendo ilusões e falsas promessas.
É claro que este tipo de assunto não recebe atenção da mídia... Afinal, a indústria do emagrecimento é poderosa
e gigantesca, movimentando bilhões de dólares todos os anos! Ou seja, a
indústria prioriza o capital e ignora os
danos à saúde. Assim, informações deturpadas invadem o universo dos praticantes
de exercícios e atividades físicas.
A indústria do emagrecimento inclui livros, revistas,
artigos de jornal, programas de televisão, vídeos com exercícios, academias de
ginástica, dietas, suplementos alimentares e cirurgias plásticas. Essas
mensagens influenciam o psiquismo, principalmente o feminino, principal alvo de
tais investidas.
Artistas e modelos famosas, seja em propagandas de
televisão ou em revistas especializadas, veiculam, além de suas imagens
fabulosas (proporcionada, na maioria das
vezes, pelo photoshop), o incentivo à adoção de práticas alimentares
restritivas, associando suas imagens ao resultado de determinadas dietas e ao
uso indiscriminado de produtos para emagrecimento.
A promessa de eliminar gordura corporal rapidamente é tentadora,
mas é perigosa, pois os suplementos podem causar prejuízos à saúde,
principalmente quando se consome em quantidades excessivas. E o preocupante é
que muitos pessoas estão tomando suplementos sem uma prescrição médica ou
nutricional, utilizando por conta própria, muitas vezes orientado pelo professor
da academia ou por colegas. Além do mais, o uso de alguns produtos pode não ser
seguro!
O exercício físico pode ser considerado um dos tratamentos
mais eficazes contra o excesso de peso corporal, pois estimula o aumento da
atividade do SNS (sistema nervoso simpático), que permite o controle dos fluxos
de substrato de energia. A elevação do gasto energético em resposta do aumento
da atividade do SNS pode ter ação na redução do apetite, aumento da taxa
metabólica de repouso, maior ação na oxidação de gorduras, bem como uma
sensação de autossuficiência e bem estar.
Portanto, o exercício físico parece ser essencial para auxiliar
o indivíduo a manter a eliminação de peso no período de reeducação alimentar, pois períodos de
restrição calórica tendem a reduzir a ação do SNS no organismo.
Tanto o exercício aeróbio como os exercícios com pesos
proporcionam um aumento significativo na demanda energética pós-exercício,
mantendo-a acima dos valores de repouso. Os exercícios com pesos oferecem
estratégias para o controle do peso corporal através do aumento do gasto
calórico, aumento da massa muscular e da taxa metabólica de repouso e também
pelo chamado EPOC. Como consequência ocorre diminuição no percentual de gordura
corporal, favorecendo um emagrecimento seguro e saudável.
Sabe-se que os exercícios físicos realizados a uma baixa
intensidade utilizam a gordura durante a sua execução, todavia uma quantidade
maior de energia gasta na realização dos exercícios de alta intensidade parece
ser tão ou mais eficiente para o emagrecimento, uma vez que o importante seria
garantir um considerável gasto calórico durante a execução do exercício. Para
que isso de fato ocorra, faz-se necessário aumentar progressivamente o volume
de exercício através de aumento da intensidade e/ou duração, podendo-se fazer uso
do exercício intermitente, onde se varia tanto a intensidade quanto a duração.
Além de proporcionarem um gasto calórico maior, os exercícios
realizados em intensidades maiores também parecem gerar adaptações
cardiovasculares e metabólicas mais eficientes, com consequentes benefícios à
saúde. Portanto, para que o exercício de fato contribua no processo de
emagrecimento, é necessário um gasto de 1.500 a 2.000 Kcal/ semana.
Para eliminar os
quilos a mais, a solução é mesmo uma dieta equilibrada e exercício físico.
Quanto a tentar emagrecer com produtos, arrisca-se a
constatar que “só a carteira perde peso”.
Mais uma mensagem super importante e bem escrita! Muito obrigado por partilhar connosco! Um grande abraço de Portugal :)
ResponderExcluirOlá, Helena! Sou eu quem agradeço pela sua atenção. Grande abraço. :-)
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