Olá, Maravilhosos!
Você é uma daquelas pessoas que depois de trabalhar o dia inteiro, chega em casa, coloca as pernas para cima e assiste um pouco de TV devorando um chocolate, com a frase que serve de alento: “eu mereço”?! Pois saiba que comida não é prêmio e nem consolo para as dificuldades diárias.
Inúmeras evidências mostram que o comer compulsivo e consumo de drogas envolvem alguns circuitos cerebrais que atuam de formas semelhantes.
Ao associar o alivio das tensões do dia-a-dia à comida, você está ensinando ao cérebro que isso é correto.
Quando experimentamos prazer, nosso cérebro aprende a associar essa sensação com as condições que o predispõem a isso. Em outras palavras, o cérebro lembra não apenas do sabor da comida, mas também da sensação de prazer em si, assim como das sugestões ou comportamentos que o precederam.
Alimentos altamente calóricos – particularmente alimentos com alto teor de açúcar ou gorduras – são mais propícios a desencadear um desejo compulsivo por comida.
Toda vez que houver alguma insatisfação, de forma inconsciente, a mente vai pedir alimento, pois foi habituada a essa condição.
Associar alimentação à compensação é o mesmo que fumar, beber ou usar drogas, pois estimula a zona de recompensa do cérebro.
Ou seja, alimentos e drogas ilícitas disparam circuitos cerebrais envolvidos com recompensa e o prazer. Eles criam respostas condicionadas que são posteriormente evocadas pela simples visão da comida ou das drogas ou pelo ambiente onde essas substâncias são consumidas.
É necessário uma estratégia multifacetada para tratar o vicio: fármacos, biofeedback e terapia de grupo, cada um por seu turno.
Comedores compulsivos enfrentam um desafio que os viciados não enfrentam: a comida, ao contrário da heroína ou cocaína, é necessária para a sobrevivência do organismo.
Portanto, se você ainda não se viciou na comida, comece agora mesmo a mudar a sua forma de lidar com ela: não a utilize como troféu!
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